segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Precisamos rever o caminho que os atuários brasileiros devem seguir a partir de 2011?

Uma pesquisa apontou que o atuário junto com matemáticos e estatísticos estão entre as profissões mais requisitadas e valorizadas no Estados Unidos. Convido-os a ler a matéria que consta no link que segue: http://www.careercast.com/jobs-rated/2011-ranking-200-jobs-best-worst que um bom amigo atuário compartilhou comigo no fim de semana.   
Definitivamente eu me incluo no roll daqueles que acreditam que devemos repensar nossa profissão sob diversas perspectivas com a finalidade de superar os desafios que teremos nos próximos anos.
O Brasil no contexto mundial foi um dos poucos países que saiu bem da crise de 2008-2009. As perspectivas de crescimento do PIB de forma contínua para os próximos anos não é algo longe de acontecer, salvo se acontecer uma catástrofe. O ritmo de crescimento da economia brasileira para os próximos anos propiciará um cenário rico de oportunidades para várias profissões, inclusive para nós atuários, mas não se permanecermos à margem do processo como penso que estamos fazendo e subestimando a capacidade que detemos de ir mais além.
Talvez muito de vocês discordem do que penso. Também não me julgo o dono da verdade por pensar desta forma. A provocação que faço não é dirigida aos atuários seniores que já estão estabelecidos e alcançaram sucesso na trajetória profissional. Seja trabalhando para uma grande empresa de consultoria ou aqueles que acumularam experiências suficientes e se encontram  relativa tranqüilidade por meio de seu escritório de consultoria, mas especialmente aos mais jovens que ainda não saíram da Universidade ou aqueles que estão entrando no mercado de trabalho. É para vocês que escrevo.
Tenho mais de 20 de experiência na profissão, mas especialmente nos últimos 16 anos tive diversas experiências profissionais que contribuíram para formar a crença que devemos rever nosso papel para a sociedade sob pena de ver a profissão cada vez mais desvalorizada.
 Neste período atuei como consultor independente por dois anos até aceitar o convite para juntar-me a uma das quatro big four para desenvolver a prática atuarial. Depois de cinco anos aceitei o convite para desenvolver o mesmo projeto em outra big four desta vez por nove anos e no último ano tive a oportunidade de atuar novamente por meio do escritório de consultoria que fundei no fim de 2009.
Acredito que isso confere um pouco de credibilidade para afirmar que é preciso que o papel do atuário seja repensado para aqueles que se encontram na Universidade ou aqueles que estão iniciando na profissão. Afinal, por que penso assim? Antes de expor minhas razões gostaria de compartilhar com vocês outro link, conforme segue: http://www.careercast.com/careers/jobsearch/results?clientid=careercast;searchType=quick;kAndEntire=Actuary;submit=Search que tive acesso para vossa reflexão.
 Prometo na semana que vem retomar o tema, expondo em detalhes a razão de ter compartilhado meus pensamentos sobre este tema. Por ora não deixem de ler os links que meu amigo atuário achou interessante compartilhar. Até semana que vem. Boa semana para todos vocês. 

Marco Pontes é diretor da LG&P Consulting, membro do Instituto Brasileiro de Atuária (IBA) e da Academia Nacional de Seguros e Previdência (ANSP).
Twitter: @MarcodePontes
Skype: Marco.Antonio.Pontes

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